O que é beleza?

O que é beleza?
beleza através dos tempos

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Universos distintos- dicotomias

Corpo Único X Corpo diverso

Corpo único - corpo padronizado . Beleza pronta que a mídia oferece. mulher magra, alta, considerada saudável de preferência branca, dos traços finos e cabelos longos e lisos. Se não se tem pronto pode-se fabricá-lo através de vários meios.


Corpo Diverso- São os corpos originais que cada mulher tem. corpo gordos, médios ou magros. loiros, vermelhos ou morenos. Se encontra na diversidade de traços e formas do corpo e é impossível compará-lo com qualquer outro, por ser diverso e sem paradigmas.




Corpo Insano X Corpo São






Corpo insano- Seria aquele corpo que não tem sanidade, ou seja não é saudável. o corpo que é insano provavelmente sofre de alguma patologia, seja ela curável ou não. O Corpo insano sofre de uma ausência, lhe falta algo para que se torne saudável , como diria Joel Goldsmith : “A doença é uma ausência, e não uma presença”. No caso de patologias relacionadas à disturbios alimentares, à ausência de alimentação, muitas vezes relacionada à corpolatria propagada pela mídia e consumo, existe a deficiência de senso crítico, educação e muitas vezes percepção das próprias pessoas que adquirem um corpo assim: Sendo ele magro e jovem demais para alcançar o padrão de beleza e da moda que é almejado pela maioria das mulheres Brasileiras ou gordos e deformes demais alcançando a obesidade morbída como forma derevolta à esta sociedade ou como forma de manifestar outros problemas psicológicos.



Corpo São- Não lhe falta nada. O Corpo é absolutamente saudável, sendo ele magro ou gordo por própria opção pessoal ou por influências, por assim dizer, positivas do próprio mercado alternativo da moda, por própria construção subjetiva pessoal, dentre outras coisas.



Corpo natural X Corpo artificial






Esta outra dicotomia pode ser traduzida facilmente pelo próprio conhecimento das palavras utilizadas no cotidiano.




O corpo natural, seria aquele que as pessoas não modificam e não se utilizam de procedimentos cirurgicos e implantes de próteses em função apenas da estética. O corpo natural se deixa metamorfosear naturalmente e claro consome e participa normalmente do mercado da moda, moda esta que muitas vezes contribui para que a pessoa seja exatamente como ela é, e se utilize de roupas que lhe caiam bem com um toque de criatividade, sendo diferenciadas por seu formato de corpo, cor de cabelo, cor de pele e por um modelo ou um shape que lhe caiba de acordo com suas formas. Sem que esta pessoa se sinta discriminada no meio social e no meio do mercado.



O Corpo artificial, seria aquele metamorfoseado artificialmente por procedimentos estéticos cirurgicos, em que as pessoas, escolhem como querem ser, e em geral querem ser como capas de revistas, modelos de passarelas ou atrizes de novelas ou cinema. colocando próteses ou retirando gorduras do corpo, se deixam esculpir por especialistas da área, mas com o livre arbítrio de escolher como querem ser e se querem ou não envelhecer.



Corpo Real X Corpo Imaginário





Outra dicotomia interesante que assim como as outras se divergem e se encaixam em uma possibilidade de ser.




Corpo Real: Aquele corpo fundamental que todos nascem, e que mais tarde se tornam maiores, flácidos, com celulites, estrias, sem maquiagem, sem nenhum efeito "cibernético" ou "imagético" que possa me mutar.




Corpo imaginário: Aquele corpo que as mulheres imaginam que é real quando vêem uma mulher na capa de uma revista, ou em telas de cinema e acreditam que ser aquele corpo pode ser uma possibilidade para ela, enquanto, aquele corpo na verdade foi modificado por aparatos imagéticos técnicos, além de retoques de maquiagem corretora pelo corpo e retoques de softwares gráficos que produzem um corpo irreal que cai no imaginário feminino e apenas se torna virtualidade em sua lembrança.



E por aí as dicotomias podem variar de nomes e contextos , mas caem na mesma situação, uma situação de oposição nas mentes das mulheres que criam possibilidades de se reinventar seja através da plástica para alcançar o corpo padronizado e "midiatizado" e do ciclo imortal mídia, mercado e moda e vice-versa ou quebrando este ciclo através da própria moda. Estilistas que muitas vezes conseguem produzir diferencial e divulgar para mídia inovações em shapes, modelos, cores, estampas e corpos e ao fazerem isso com freqüência e criatividade quebrem um ciclo de anos de prisão no mesmo padrão imortalizado por modelos anorexicas e mulheres artificiais inexistentes no mundo real.








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